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Quantas prisões e abordagens (bem feitas) deixariam de ser feitas pelo uso do cinto de segurança? Muitas é a resposta. Quando estamos em patrulhamento diversas vezes a ocorrência esbarra em nossa guarnição, quantas vezes ao passar por uma esquina aparece de repente um marginal e a descida rápida da viatura é imprescindível, onde frações de segundo fazem a diferença no engajamento do marginal que está armado com faca ou arma de fogo na cintura. É nossa vida em jogo.

E não estou querendo dizer que o policial iria morrer porque estava utilizando cinto de segurança, na realidade o risco de morte ou lesão é maior em acidente de viatura do que alvejado por malas (digo na realidade do Distrito Federal).

Mas a que preço essa questão de cinto de segurança teria para a sociedade, quantos marginais deixariam de ser abordados, já que o policial deixando de ter aqueles poucos segundos de vantagem pode simplesmente virar um atendedor de ocorrências, esperando a próxima ocorrência enviada pela CENTRAL.

Quanto mais tentam interferir no serviço policial pior a qualidade dos COMBATENTES e quem perde no final da conta não é o marginal. Aos poucos a legislação vem limitando a ação policial: não se pode algemar, não se pode colocar em cubículo, não se pode chamar de preso somente depois de transitado e julgado mesmo quando encontramos o marginal com uma arma na cintura, rotolight sempre ligado (para avisar as crianças), daqui a pouco teremos que andar com cobertores e café para darmos para quem prendemos.

Esta ficando complicado agir como policial, por isso cada vez menos policiais querem ir para as ruas para o combate, tudo joga contra, a administração, as leis, a sociedade e é claro, nossos marginais.

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Infelizmente esse vídeo retrata a realidade de muitos policiais militares que ainda estão na ativa. Eles têm sua parcela de culpa sim, mas a seus companheiros e superiores não pode ser descartada, pois fingem que nada ocorre com o policial, que é assim mesmo e fazem vista grossa.

Com esta atitude estão pondo em risco a vida de paisanos, a vida do policial que trabalha alcoolizado e a de outros policiais.

E essa de condenar esse ou aquele canal de TV, se não fosse esse canal de imprensa, seria outro, todos sabemos que imprensa só quer saber de desgraça, isso é o que vende, então vamos parar com essa choradeira.

Vamos parar de hipocrisia, de colocar problemas para debaixo do tapete. Às vezes sendo exposto dessa forma o guerreiro receba um tratamento digno da Policia e resolva seu problema com o álcool.

Assista o vídeo…

Quem trabalha ou já trabalhou de noite sabe que não é fácil, seu organismo todo é programado para trabalhar de dia, e a noite feita para ele se recuperar, mas marginal não tem horário e nós também não. Mas infelizmente nosso serviço noturno tem um preço. O texto de Patrícia Bispo explana melhor o que quero dizer: 
Muitas pessoas hoje em dia, inclusive alguns oficiais e jornalistas que gostam de criticar a folga do policial militar parecem desconhecer os efeitos de uma escala noturna no nosso organismo. Acham que é folga demais para o policial, e que muitos outros profissionais folgam bem menos. A resposta é que nossa qualidade de descanso é necessária pois nosso serviço é diferenciado, temos que estar atentos a todo momento e a desatenção custa muito caro, normalmente a nossa vida.
A reportagem abaixo explica alguns efeitos e enumera consequências de uma rotina de noites mal dormidas:
Para o ser humano, o que significa a perda de uma boa noite de sono? Apenas mal-humor ou cansaço físico e mental? Alguns cochilos durante o dia? Uma noite de sono interrompido ou a insônia significam muito mais, pois esses fatores exercem reflexos diretos na saúde da pessoa e no desempenho do profissional. Mesmo que o colaborador consiga manter os olhos bem abertos no seu posto de trabalho, isso não quer dizer que ele terá um bom aproveitamento e conseguirá realizar suas atividades com total eficiência. Também não se deve esquecer que um funcionário sonolento é bem mais propício a acidentes de trabalho e se sua atividade for considerada de risco, as conseqüências podem ser sérias.
Mas será que a insônia dos funcionários deve ser uma preocupação das empresas? Se os dados da Sociedade Brasileira do Sono forem levados em consideração, a resposta é afirmativa. Para se ter uma ideia, segundo pesquisa realizada pela entidade, só no Brasil, 32% da pessoas dormem mal. Diante disso, as empresas e os gestores devem ficar atentos

para o fato de que, durante o dia, o organismo humano consome substâncias vitais ao seu equilíbrio e, ao mesmo tempo, produz elementos que promovem a vontade de dormir. 

Quando por algum motivo a fisiologia do sono é contrariada, é desencadeada uma agressão às células que precisam de repouso ou de trocas de substâncias. Isso não só traz conseqüências internas imperceptíveis a olho nu, mas também mina as reservas físicas do organismo. O reflexo dessa situação provoca sensações de cansaço, irritação, sonolência, desempenho aquém do esperado, entre outros sintomas negativos. E a recuperação física e mental do insone não se fará somente com apenas uma nova noite de sono. Algumas vezes, é necessária até mesmo uma semana para que se equilibrem todos os fatores envolvidos.
De acordo com a neurologista Andrea Bacelar, da Clínica Carlos Bacelar/Rio de Janeiro, a população adulta dorme, em média de 7h a 8h por noite. No entanto, há exceções. Existem, por exemplo, pessoas que podem dormir apenas cinco horas e ter a sensação de sono reparador quando acordam. Por outro lado, outros indivíduos necessitam de 10h de sono para “funcionarem” bem durante o dia. “Estes casos não são considerados distúrbios e sim variações individuais”, explica a médica.
Ela alerta para o fato de que muitos trabalhadores brasileiros têm perdido o sono em decorrência do estresse provocado pelo ambiente de trabalho e da pressão que acompanha as responsabilidades do cargo que o profissional exerce. Hoje, ressalta a (mais…)